terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Espera, Calma... Oi???




Broken Prince, The Royals 2


*Este é o segundo livro de uma Trilogia, se você ainda não leu o primeiro volume, ATENÇÃO!!! Pode conter SPOILERS do livro Princesa de Papel (Resenha aqui)


Terminada a leitura do segundo livro da Trilogia The Royals (Que infelizmente ainda não foi lançado no Brasil), eu fiquei totalmente embasbacada com o final do livro e, com toda a certeza, Erin Watt gosta de nos matar a cada fim dos  livros dessa Trilogia (Pelo menos foi assim com o primeiro e segundo volume da Trilogia).



Livro: Broken Prince (The Royals 2)
Autora: Erin Watt
Editora: Essência
Páginas: 325
Nota: 5/5

Sinopse: De brigas secretas em cais e rixas na escola a destruição de vidas dentro de mansões reluzentes, um rapaz tenta salvar a si próprio. A REALEZA VAI ARRUINAR VOCÊ… Reed Royal tem tudo -- aparência, status, dinheiro. As garotas em sua escola privada fazem fila para sair com ele, os garotos querem ser ele, mas Reed nunca deu importância para nada fora sua família até Ella Harper entrar em sua vida. O que começou como um ressentimento aquecido e necessidade para fazer o novo prêmio de seu pai sofrer se transformou em algo completamente diferente—manter Ella por perto. Mas quando um erro idiota a leva para longe dos braços de Reed e traz o caos para a mansão Royal, o mundo de Reed começa a desabar ao seu redor. Ella não o quer mais. Ela diz que eles só vão destruir um ao outro. ELA TALVEZ ESTEJA CERTA. Segredos. Traições. Inimizades. É algo com que Reed nunca enfrentou antes, e se ele quiser ganhar sua princesa de volta, ele precisará provar que é realmente digno.



Broken Prince de Erin Watt não desapontou em nada com relação ao primeiro livro. No segundo livro da Trilogia The Royals, temos a narrativa dividida entre Reed e Ella, o que eu particularmente amei pelo fato de que pude enxergar as coisas pelo ponto de vista do Reed e assim, pude me apaixonar ainda mais.



"Meus instintos tinham gritado para mim que era ela problema. Meus instintos estavam errados. Ela não era um problema. Eu fui. Ainda sou."

No segundo livro, após partir o coração de Ella, Reed luta para juntar os pedaços do coração dela e para manter os irmãos Royals unidos. Ambas as batalhas não será fácil tendo em vista que a oportunista Brooke Davidson  está de volta ao convívio com a família Royal. Mas Ella não quer saber de colar os pedaços, ela quer Reed o mais longe possível e fará de tudo para jamais perdoar a traição daquele a quem ela ousou confiar mesmo que ele a tenha avisado para se manter longe.



"Sou a única correndo de volta para a casa onde o cara com a faca está. Você me avisou. Uma e outra vez, você me disse para ficar longe. Mas eu não podia ouvir. Pensei que soubesse mais do que você."


De volta à Mansão Royal, Ella tenta com todas as forças e armas que possui para manter Reed à distância. Ela não vai cometer o mesmo erro de confiar em Reed. Mas seu coração pode ser ainda mais forte do que seu cérebro.



"Eu não vou me permitir ter esperança. Meu coração não aguenta. De novo, não."

Quando eu terminei essa leitura eu passei alguns minutos tentando entender o que havia acontecido, onde eu estava, como chegou aquele ponto. Assim como no primeiro volume dessa Trilogia, a Erin conseguiu dar um ar totalmente novo ao desenrolar da história nas últimas páginas do livro nos deixando totalmente alucinada para ler o próximo volume. Nessa sequência, podemos enxergar mais a fundo os traumas vividos pelos Irmãos e o amor por eles só aumenta! Apesar de o livro focar em Reed, no primeiro e segundo livro, temos umas 'nuances' do Easton e, nesse passamos a conhecer um pouco mais da personalidade dele o que só aumentou meu desejo de um livro para cada Royal, até porque, senti falta de saber mais sobre os outros 3 Royals.

Se eu já estou louca para ler o terceiro e último livro dessa trilogia??? CLARO! Agora, onde eu assino para apoiar a campanha por mais livros para os Irmãos Royal???

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

São 5 Irmãos Royal, Mas Apenas 4 Pra Vocês Escolherem




Porque Reed Royal Já Tem Dona E Não é Ella Harper.

Ele é MEU!!




Hey Bunitos!


Confesso que esse mês tem sido bem difícil pra mim. Não sei bem o que houve, mas não estava conseguindo me concentrar nas leituras por mais que estivesse gostando da história. Eu já havia "abandonado" 03 livros por não conseguir que a leitura fluísse... Até que minha amiga bunita me indicou Princesa de Papel, da Erin Watt



Livro: Princesa de Papel (The Royals 1)
Autora: Erin Watt
Editora: Essência
Páginas: 368
Nota: 5/5

Sinopse: O primeiro livro da série The Royals, a nova sensação new adult dos EUA. Ella Harper é uma sobrevivente. Nunca conheceu o pai e passou a vida mudando de cidade em cidade com a mãe, uma mulher instável e problemática, acreditando que em algum momento as duas conseguiriam sair do sufoco. Mas agora a mãe morreu, e Ella está sozinha. É quando aparece Callum Royal, amigo do pai, que promete tirá-la da pobreza. A oferta parece tentadora: uma boa mesada, uma promessa de herança, uma nova vida na mansão dos Royal, onde passará a conviver com os cinco filhos de Callum. Ao chegar ao novo lar, Ella descobre que cada garoto Royal é mais atraente que o outro – e que todos a odeiam com todas as forças. Especialmente Reed, o mais sedutor, e também aquele capaz de baixar na escola o “decreto Royal” – basta uma palavra dele e a vida social da garota estará estilhaçada pelos próximos anos. Reed não a quer ali. Ele diz que ela não pertence ao mundo dos Royal. E ele pode estar certo. 


O livro Princesa de Papel é o primeiro de uma Trilogia escrita pela autora Erin Watt. A história é narrada em primeira pessoa a partir do ponto de vista de Ella Harper, uma garota de 17 anos que acaba de perder a mãe para o câncer e se ver sozinha para se sustentar. Apesar de ainda ser uma "criança" Ella é dona de si mesma e faz de tudo para não "cair" na assistência social e tudo que ela mais deseja é concluir o ensino médio, ir para a faculdade e ter um bom emprego. 


"Minha vida é minha. Eu vivo isso. Eu a controlo." 


Ella é uma adolescente que precisou ser adulta muito cedo. Ela sempre teve uma vida difícil devido a vida conturbada de sua mãe, que apesar de não ser o melhor exemplo de "do lar" sempre a amou e cuidou o melhor que conseguia. Mas quando tudo parece caminhar 'bem', surge Callum na vida de Ella. Ele aparece como seu mais novo tutor, e Ella que já cuida de si mesma, se ver arrastada para uma vida que ela não pediu, mas que, no fim acaba aceitando porque afinal de contas, Ella Harper não é estúpida. Desperdiçar a chance de uma boa casa, comida e uma ótima escola para se formar, sem contar a mesada gorda por mês, não seria a atitude mais inteligente. Então, Ella aceita ser tutelada por Callum Royal, melhor amigo de seu pai, o qual nunca conheceu.



"Às vezes acho que o universo decidiu que não tenho permissão para ser feliz."


É claro que nada seria fácil. A mansão dos Royals é deslumbrante. Ella tem um quarto só dela e mais conforto do que pudesse imaginar... e 5 motivos para saber que sua vida não seria nada fácil: Os irmãos Royal. Eles são lindos, perfeitos, ricos e eles são a lei e eles não a querem lá. Mas Ella está acostumada a lutar. Ela não quer ir embora, quer seu certificado e uma oportunidade de ter sua independência. A guerra está declarada.


"Os meninos Royals não são como eu esperava. Eles não se parecem com idiotas ricos em roupas de mauricinhos. Eles se parecem com terríveis bandidos que podem me quebrar como um galho."


E dentre os irmão Royal existe o líder, aquele que dar as ordens e ele é Reed Royal. O mais quente dos irmãos e o mais perigoso deles. Ele está disposto a descobrir qual o jogo de Ella e a quer longe de sua família. 

 
"Quando nossos olhares se encontram , meu coração bate um pouco mais rápido. Por medo. Talvez sob diferentes circunstâncias, meu coração estaria batendo por outra razão. Porque ele é lindo. Todos eles são (...) Eu encontro seus olhos em desafio. Venha até aqui Royal, pode vir."

Apesar de todas as brigas e trocas de farpas, existe algo que Ella e Reed não querem admitir. Talvez o que faça o sangue de ambos ferver não seja raiva, muito menos ódio. Mas os Royal tem a incrível fama de destruir as mulheres que ousam chegar perto demais.


"(...) Nós Royals somos muito fodidos. Nós somos bons de cama, mas fora dela? Nós somos como o estágio 4 de furação."  


Princesa de Papel é um livro daqueles que você começa a ler e simplesmente não para até que ele chegue ao fim. A leitura é super divertida e te arranca muitas risadas e suspiros. A Erin Watt conseguiu construir um Romance perfeito onde os personagens principais não tem aquele "amor à primeira vista" (Que particularmente costuma me incomodar um pouco) de maneira que os sentimentos são sentidos por nós leitores de maneira mais "real". A Narrativa é super fluida e a linguagem muito fácil. Os personagens secundários são daquele tipo que gritam para terem suas próprias histórias contadas e eles já tem a minha voz dando-lhes mais força para isso, porque eu realmente preciso de cada um dos Royal contando sua história para mim.


O segundo, Broken Prince e terceiro, Twisted Place, já foram lançados nos Estados Unidos, mas infelizmente aqui no Brasil temos apenas o primeiro volume lançado. Só nos resta torcer para que a Editora lance os próximos volumes o mais rápido possível porque eu realmente preciso deles na minha estante;)






sábado, 21 de janeiro de 2017

Cartas de Despedidas - Porque Não Tinha Como Ser Pra Sempre






Eu guardei muitas coisas ruins no meu coração. Foi um tempo longo até que eu percebesse que estava na hora de dar o alívio de que meu coração precisava e me suplicava tanto. Nosso casamento chegou ao fim, o amor talvez nem mesmo tenha existido, mas acreditávamos que sim. Ou talvez ele existisse, só não era o tipo certo de amor - Se é que pode chamar assim - era uma amor torto, feio, raivoso, possessivo, perigoso. Mas era tão intenso. Eu sempre tive fascínio por intensidade, extremismo, aquele tudo ou nada, aquela sensação de sentir o coração afundar no peito, de se contrair e agonizar e deixar-me esvair para depois aliviar. E você fazia isso como ninguém. Eu adorava aquela montanha russa em que vivíamos. Brigar por ciúmes ridículos e chorar por esquecimentos tolos. Gritar, pedir desculpas. Chorar, acalentar. Era essa nossa vida. Vivemos assim por sete anos. Namoramos e casamos e separamos e voltamos para no fim, aceitarmos que nosso amor não era "sadio". Você me machucou de infinitas formas e eu sei que também te machuquei infinitamente, apesar de nunca ter entendido o que, afinal de contas eu fizera. Acho que a verdade é que perdemos o controle do nosso jogo de Gritar/Desculpar/Chorar/Acalentar. No fim nossa vida virou Gritar/Chorar. Você gritava que eu não valia nada e eu chorava. Eu gritava que iria embora e nós dois chorávamos. Você sabia que eu estava indo embora. Sabia que iríamos nos perder e você lutou para não me deixar ir, eu sei. Mas não tinha como matar o inimigo sem nos matar. Éramos nós. Inimigos de nós mesmos lutando um contra o outro e contra si. Uma guerra insana armada e nenhuma parte com chances de sair vitoriosa. Você me quis demais, me amou demais, sentiu medo de me perder demais, pensou demais e imaginou demais. Intenso. Não foi isso que me fascinou no começo? Montanha russa. Uma subida lenta e cheia cheia de expectativas  e uma queda alucinante. Eu sempre caia de olhos fechados. Deveria ter aberto os olhos desde a primeira descida. Às vezes eu em penso em você. Eu imagino como estaria minha vida se eu tivesse insistido um pouco mais, se tivesse aceitado aquele último grito, aquela última ofensa, aquele último esmagar de coração... Você teria mudado? Estaria como eu sempre desejei que fosse e como você prometeu que estaria tantas vezes? Estaríamos felizes enfim? Em paz? Acho que não... Creio que não. Não pense bobagens, não tenha esperanças. São apenas pensamentos ociosos que se dispersam e acabam indo para qualquer lugar e finda em esbarrar-se em você. Nós fizemos a coisa certa. Eu só queria que soubesse que não guardo mais mágoas. Eu as guardei por muito tempo, mas agora estou dando aquele alívio ao meu coração de que te falei logo no início dessa carta por isso estou deixando o ressentimento ir embora. Espero que você também não mais se ressinta por nosso fim, sei que não foi mais fácil para você do que foi para mim. Seja feliz. Eu estou procurando ser também.  

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Tag: #Feriasliterarias2017




Hey bunitos!


O Ig literário @variasvidasumarafa criou a Tag Férias Literárias 2017 e eu achei super legal e resolvi compartilhar minhas escolhas com vocês :D




Foto Retirada do Ig @variasvidasumarafa



1 - Eu vou pro Campo: Um Livro que te fez refletir.



Minha escolha foi Por Lugares Incríveis, Jennifer Niven.







Esse é um livro que realmente me fez refletir muito sobre muitas coisas. Sobre bullyng, sobre estrutura familiar, sobre como as pessoas fecham os olhos para problemas psicológicos graves como depressão e bipolaridade, sobre como lidamos com a perda... Eu estou tentando me segurar para não soltar spoilers, mas gostaria muito de que todo o mundo pudesse ler e aprender com a história criada pela Jennifer. Os personagens principais são apaixonantes. Eu ouvi algumas pessoas falando que não gostaram do Finch até a metade do livro mas, na minha opinião, ele foi apaixonante desde as primeiras páginas!
A escrita da Jennifer foi fácil e ela soube nos fazer sentir e transmitir o que são seus personagens e ter empatia pela história deles. Não nego que Finch e Violet me fizeram sofrer, chorei litros com esse livro, mas no fim de tudo, mesmo com um ressaca daquelas, terminei essa leitura apaixonada e sentindo uma vontade muito grande de ser uma pessoa melhor.



Livro: Por Lugares Incríveis
Autora: Jennifer Niven
Editora: Seguinte
Páginas: 336
Nota: 5/5

Sinopse: Violet Markey tinha uma vida perfeita, mas todos os seus planos deixam de fazer sentido quando ela e a irmã sofrem um acidente de carro e apenas Violet sobrevive. Sentindo-se culpada pelo que aconteceu, Violet se afasta de todos e tenta descobrir como seguir em frente. Theodore Finch é o esquisito da escola, perseguido pelos valentões e obrigado a lidar com longos períodos de depressão, o pai violento e a apatia do resto da família. Enquanto Violet conta os dias para o fim das aulas, quando poderá ir embora da cidadezinha onde mora, Finch pesquisa diferentes métodos de suicídio e imagina se conseguiria levar algum deles adiante. Em uma dessas tentativas, ele vai parar no alto da torre da escola e, para sua surpresa, encontra Violet, também prestes a pular. Um ajuda o outro a sair dali, e essa dupla improvável se une para fazer um trabalho de geografia: visitar os lugares incríveis do estado onde moram. Nessas andanças, Finch encontra em Violet alguém com quem finalmente pode ser ele mesmo, e a garota para de contar os dias e passa a vivê-los.




2 - Eu Quero Praia: Um Livro que Esquentou seu Coração






Ahh, muitos livros deixaram meu coração bem aquecidos! hahaha mas, eu escolhi um dos Irmãos Slater, Dominic. Primeiro livro de uma série escrita pela L.A Casey e que, infelizmente só temos esse lançado no Brasil, enquanto fora, acabaram de lançar o volume 4.5 :(
Dominic é um livro que flui tão fácil que quando você se dar conta já acabou e você imediatamente precisa de mais :D Uma das coisas que mais me fizeram gostar desse livro, é que os personagens principais, apesar de terem tido uma química inegável desde o primeiro encontro deles, não tiveram aquela "paixão à primeira vista" e nós como leitores, pudemos ver e perceber o que eles mesmos tentavam negar e isso, na minha opinião, tornou a história mais "real" e com a escrita maravilhosa da L.A, conseguimos nos sentir vivendo todos os dilemas de Dominic e Bronagh. 




Livro: Dominic (Irmãos Slater 1)
Autora: L.A Casey
Editora: Bezz
Páginas: 371
Nota: 5/5


Sinopse: Depois de um acidente de carro que matou seus pais quando ela era uma criança, Bronagh Murphy escolheu a isolar-se das pessoas num esforço para manter seu futuro longe de sofrimentos. Se ela não se aproximar de pessoas, falar com elas ou conhecê-las de qualquer forma, ela conseguirá ficar sozinha, do jeito que ela quer.
Quando Dominic Slater entra em sua vida, ignorá-lo é tudo o que ela tem que fazer para chamar sua atenção. Dominic está acostumado a chamar atenção, quando ele e seus irmãos se mudam para Dublin, na Irlanda, para cuidar do negócio da família, ele ganha a atenção de todos. Todos, exceto da bela morena com uma língua afiada. Dominic quer Bronagh e a única maneira que ele tem de chegar até ela, é arrancá-la do seu isolamento voluntário, e ele vai fazê-lo da única maneira que sabe pela força. Dominic a quer, e o que Dominic quer, Dominic pega!




3  - Vamos Pra Balada: Um Livro Animado






Mais animada do que a vida da Caroline, vulgo garota do Babydoll cor de rosa, é difícil! Isso porque ela se mudou e aconteceu que seu vizinho de parede era um homem capaz de levar uma mulher às mais estranhas reações na cama, uma não, pelo menos três! E todas as noites Caroline era atormentada por gritos e gemidos e ao som da cama do vizinho batendo na parede do quarto dela. Isso não era nada agradável, mas ainda pior para uma mulher privada de orgasmos há 8 meses. Hahahaha Eu confesso que dei boas e maravilhosas gargalhadas com esse livro da Autora Alice Clayton. Subindo Pelas Paredes, apesar do título, e do que se possa deduzir, é um livro até "light" em relação as cenas "quentes" e tem uma leitura leve e descontraída. Aquele livro perfeito para curar uma bad ou aquela ressaca básica ;)




Livro: Subindo Pelas Paredes (Cocktail 1)
Autora: Alice Clayton
Editora: Benvirá
Páginas: 276
Nota: 4/5


Sinopse: A primeira noite de Caroline em seu novo apartamento é uma promessa de que dias e noites agitados virão. Ela não poderia imaginar que dividiria a fina parede do seu quarto com um cara capaz de deixar uma mulher completamente maluca na cama. Aliás, uma não, Caroline já contou pelo menos três gritos e gemidos diferentes. Conviver toda madrugada com a animação do apartamento ao lado deixa Caroline ainda mais afundada na crise sexual que a acompanha há tempos. Mas ela nem sequer pode imaginar que o vizinho que ela abomina talvez seja o único capaz de lhe trazer de volta seus orgasmos. Em Subindo pelas paredes, Alice Clayton mistura humor, paixão e boas doses de sensualidade, capazes de fazer qualquer uma cair de joelhos e se apaixonar.




4 - Oba, Vou ao Cinema! Um Livro que Virou Filme e Você Amou







Não tem como falar de adaptação favorita e não pensar em Jogos Vorazes!!! Essa é sem dúvida minha distopia FAVORITA EVEEEER!!! Eu sou completamente apaixonada pelos personagens, tanto os principais quanto os secundários. Todo aquele mundo me deixou fascinada com a maneira que a Suzanne Collins fala sobre desigualdade, injustiças e política. Sem comentar a lição sobre esperança e lutar pelo o que se acredita e um mundo melhor. E sim, eu AMEI os filmes!! Achei fiel até onde deu e amei a escolhas dos atores para viver os personagens! Sim, Jennifer Lawrence é minha diva da vida! E o Josh Hutcherson é meu xodozinho ever! E ainda tem o Sam Caflin que nem preciso dizer que amo!





Livro: Jogos Vorazes (Jogos Vorazes 1)
Autora: Suzanne Collins
Editora: Rocco
Páginas: 400
Nota: 5/5


Sinopse: Mistura de ficção científica com reality show, passando pela mitologia e pela filosofia com muita ação e aventura, Jogos Vorazes é o novo fenômeno da literatura jovem. Com um mote surpreendente, o livro, que está há mais de 85 semanas na lista de mais vendidos do The New York Times e de outras publicações de prestígio dos EUA, ganhou elogios de Rick Riordan, Stephenie Meyer e outros formadores de opinião e rendeu à autora Suzanne Collins lugar na badalada lista de 100 personalidades mais influentes do ano da revista Time. Ambientado num futuro sombrio, Jogos Vorazes é pioneiro de uma tendência que vem ganhando força no mercado de best-sellers juvenis: a dos romances distópicos e pós-apocalípticos. Primeiro volume de uma trilogia, o livro narra uma luta mortal encenada por crianças e transmitida ao vivo para todos os habitantes de uma nação construída sobre as ruínas de um lugar anteriormente conhecido como América do Norte. Com sua narrativa ágil e ousada, Jogos Vorazes foi traduzido para mais de 30 idiomas e vem atraindo leitores de diversas faixas etárias. Constituída por uma suntuosa Capital cercada de 12 distritos periféricos, a nação de Panem se ergueu após a destruição dos Estados Unidos. Como represália por um levante contra a Capital, a cada ano os distritos são forçados a enviar um menino e uma menina entre 12 e 18 anos para participar dos Jogos Vorazes. As regras são simples: os 24 tributos, como são chamados os jovens, são levados a uma gigantesca arena e devem lutar entre si até só restar um sobrevivente. O vitorioso, além da glória, leva grandes vantagens para o seu distrito. Quando Katniss Everdeen, de 16 anos, decide participar dos Jogos Vorazes para poupar a irmã mais nova, causando grande comoção no país, ela sabe que essa pode ser a sua sentença de morte. Mas a jovem usa toda a sua habilidade de caça e sobrevivência ao ar livre para se manter viva. As reviravoltas do jogo e as dificuldades enfrentadas pela protagonista levam os leitores a sofrer junto com ela, enquanto descobrem um pouco sobre seu passado e seu relacionamento com Peeta Mellark, o outro tributo enviado pelo Distrito 12 para lutar nos Jogos Vorazes. Inspirada pelo mito grego de Teseu e o Minotauro e bebendo nas melhores fontes da ficção científica, Suzanne Collins faz uma dura crítica à sociedade do espetáculo atual e prende a atenção do leitor da primeira à última página com um romance envolvente e perturbador.




5 - Jantar à Dois: Melhor Romance.









Aí a coisa ficou séria! Se me perguntam qual o melhor livro de Romance que eu li, vou dizer que não faço ideia de qual escolher, mas que com toda certeza ele foi escrito pela Colleen Hoover! Simmm! Eu sei que quem me conhece ou acompanha o Trinca Livre nas redes sociais, sabe que essa é minha autora favorita desse estilo e nunca neguei pra ninguém! hahahah Então, basta escolher qualquer um dos livros dela que será o meu Romance favorito. Pode até fechar os olhos ou fazer unidunitê ;)











6 - Só Quero Jogar Papo Fora com os Amigos: Um Livro com Amizades Intensas










E falando sobre amizades intensas sem lembrar de Rose e Lissa, não tem como né? A amizade vivida por elas na Série Academia de Vampiros, da Richelle Mead é de total amor e entrega. A amizade delas é tão verdadeira, que em muitos momentos somos testemunhas dos sacrifícios que ambas fazem uma pela outra, mesmo quando rolava as briguinhas típicas de amigos de verdade, elas sempre se ajudavam e protegiam.



Livro: O Beijo das Sombras (Academia de Vampiros 1)
Autora: Richelle Mead
Editora: Nova Fronteira
Páginas: 320
Nota: 5/5

Sinopse: Lissa Dragomir é uma adolescente especial, por várias razões: ela é a princesa de uma família real muito importante na sociedade de vampiros conhecidos como Moroi. Por causa desse status, Lissa atrai a amizade dos alunos Moroi mais populares na escola em que estuda, a São Vladimir. Sua melhor amiga, no entanto, não carrega consigo o mesmo prestígio: meio vampira, meio humana, Rose Hathaway é uma Dampira cuja missão é se tornar uma guardiã e proteger Lissa dos Strigoi - os poderosos vampiros que se corromperam e precisam do sangue Moroi para manter sua imortalidade.  Pressentindo que algo muito ruim vai acontecer com Lissa se continuarem na São Vladimir, Rose decide que elas devem fugir dali e viver escondidas entre os humanos. O risco de um ataque dos Strigoi é maior, mas elas passam dois anos assim, aparentemente a salvo, até finalmente serem capturadas e trazidas de volta pelos guardiões da escola.
Mas isso é só o começo. Em O Beijo das Sombras, Lissa e Rose retomam não apenas a rotina de estudos na São Vladimir como também o convívio com a fútil hierarquia estudantil, dividida entre aqueles que pertencem e os que não pertencem às famílias reais de vampiros. São obrigadas a relembrar as causas de sua fuga e a enfrentar suas temíveis consequências. E, quem sabe, poderão encontrar um par romântico aqui e outro ali. Mais importante, Rose descobre por que Lissa é assim tão especial: que poderes se escondem por trás de seu doce e inocente olhar?



Então é isso bunitos! Chegamos ao fim dessa tag super criativa criada pela minha parceira no Insta Literário do Trinca Livre e eu espero que vocês tenham gostado das minhas escolhas;)

Se ainda não leram, essas são ótimas sugestões, hein?





quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Só Podia Ser Com a Cris - O Don Juan dos Fogos de Artifício





Eu estava ansiosa no trabalho por algumas razões diferentes. Estava ansiosa por ter tido meu coração partido, ou melhor, esquartejado recentemente e ainda está tentando me recuperar e, assim como meu coração estava sofrendo pelas incertezas do meu futuro amoroso, ele também sofria com a espera pelos meus livros lindos que eu comprei pela internet. De acordo com o código de rastreio, chega "hoje" o problema é que está assim desde quinta e hoje já é segunda, e se eu olhar amanhã, o "chegada prevista para 'hoje' ainda vai estar aqui. Eu não sei qual o problema dessas transportadoras... Eles ficam iludindo a gente! Não basta os Idiotas que aparecem na nossa vida com promessas vazias que nunca são cumpridas? Caraca... Até o cara do sistema dos Correios tira uma com a minha cara! Eu fico atualizando a página dos Correios apenas para ter o que fazer e porque me sinto melhor fazendo isso. Bem que deveria ter algo como "Carteiro chegando na Av. do destinatário." Eles poderiam nos dar acesso ao GPS do carro para que pudéssemos monitorar as encomendas... Por que não? O dia se arrastou e a cada segundo que passava minha esperança de levar meus livros pra casa só diminuía. É claro que o destino não seria assim tão bonzinho comigo e me trazer a alegria de ter meus amores perto de mim. Eu estava desolada... Até que avistei meu anjo  da guarda trazendo meu antídoto para minha vida amorosa triste e solitária... Meus livros chegaram!!! Quase abracei o carteiro de tão emocionada! Assinei o recibo e abri a caixa para conferir se estava tudo direitinho com meus mais novos 'filhos'. Eu tinha comprado um Box com 3 Livros e mais três volumes únicos. Quando deu enfim meu horário de ir para casa, peguei todas as minhas bagagens (Minha mochila, minha bolsa térmica, o livro que eu estou lendo atualmente e os que chegaram hoje) e fui para o ponto de ônibus com os braços completamente cheios. É claro que justo hoje o ônibus demorou mais do que o costume e claro que ele estava mega lotado e que ninguém se ofereceu para levar minhas coisas, mas eu estou tão feliz! Meus livros chegaram e eu vou poder me afundar neles e conhecer homens de 'verdade' que me farão ver o quanto estou bem em estar sozinha e que Deus foi generoso permitindo que eu levasse um pé na bunda. Lá estava eu de pé no meio do ônibus tentando me segurar e não deixar meus preciosos caírem, quando escuto uma pessoa falando comigo. A princípio achei que uma alma caridosa iria se oferecer para levar minhas coisas, mas ao notar que a voz vinha de um cara que estava de pé ao meu lado, vi que não.

"Você gosta de ler, né?" 

Ele meio que perguntou e minha vontade era de responder: Na verdade não, eu só gosto de andar com eles fazendo peso... Mas eu não podia descontar minhas frustrações nele, então apenas dei um sorriso amarelo e meio que disse "sim". Então, me arrependi de não ter dado a primeira resposta que pensei. O cara era bem estranho, e quando eu digo estranho não estou apenas dizendo que ele era feio, ele era... tipo, estranho mesmo! Ele tinha o cabelo em um rabo de cavalo totalmente assanhado e dizer rabo de cavalo é até uma ofensa com o 'cabelo' do cavalo porque o cara tinha um cabelo horrível! Ele tinha a pele do rosto toda manchada e um dente na frente (ou dois) estavam com manchas escuras, os olhos dele eram pequenos e o nariz grande e ele era anormalmente magro. Ele era fisicamente sem uniformidade! E o que o cara esquisito fez? Desatou a conversar! E foi monólogo por cima de monólogo e minha cabeça já estava doendo, meus braços estavam cansados e a porcaria do ônibus não vagava e ele não parava de falar e honestamente não faço ideia do que ele dizia, só pegava frases soltas tipo "Eles só querem ganhar dinheiro..." Por que fazer 3 livros quando se pode contar a história em 1..." e blá blá blá. Eu apenas balançava a cabeça e dava algumas tentativas de sorrisos. Eu não sei porque eu ainda estava 'dando atenção' mas a verdade é que eu fiquei com dó de cortar ele já que estávamos em um coletivo cheio de gente. Então do nada ele teve uma crise de tosse e eu pensei aliviada, agora ele cala a boca... Daí eu ouvi um barulho alto de pum e me neguei a acreditar que tinha vindo dele. Ele olhou pra mim meio sem graça e tossiu novamente e foi como se ele tivesse ligado uma moto velha. Foi como um tiroteio ou a queima de fogos de artifícios de  fim de ano e deu-se início a uma chuva de puns! Ele não conseguia parar e eu não conseguia acreditar no que estava acontecendo comigo. As pessoas riam e ele peidava e eu não conseguia ter reação nenhuma. Quando enfim a moto foi desligada e foi estourado o último rojão, ele foi em direção a porta do ônibus e desceu sem olhar para trás. 



Não dê sorte para o azar: O ato de tossir gera esforço de lugares que não imaginamos e isso pode levar a consequências desenfreadas. Se você não for próxima de quem estiver por perto, afaste-se. Isso vale para ambos.


Poderia ser pior: Já pensou se o cara tivesse com diarreia?  Aquele esforço causado pela tosse teria consequências bem mais desastrosas. Graças a Deus meus pés saíram limpos dessa vez.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

E Se Partirem Meu Coração Mais Uma Vez?





Meu coração está batendo novamente. Não, eu não estava morta, quer dizer, literalmente falando não, mas meu coração estava tão destruído que ele simplesmente desistiu de bater para o amor. O que sobrou dele não era capaz de acomodar mais ninguém além de mim mesma e decidi que jamais iria ceder meu lugar para outra pessoa, nunca mais. Não importa quão espaçosa ela seja, o meu lugar dentro do meu próprio coração é de lei. Eu não digo que estava bem com isso, com essa nova fase, eu quero dizer. É difícil você se adaptar mas, qual mudança é fácil? Imagina você viver em função de outra pessoa por tantos anos e do nada ter que viver apenas para si mesmo!! Eu ainda estou tentando lidar com isso, sabe? E é por isso que meu coração retardado tinha que se manter inativo... Mas quando foi que ele me ouviu mesmo? Tudo começou com o tal do "Cupido". Pois é, aquele chato irritante... Alto de braços grandes e abraço quente, peito aconchegante e pescoço cheiros... Não! Para! Respira! Certo. Eu não posso estar apaixonada. Não deve ser nada de mais eu sentir falta dele, eu sinto falta dos meus amigos; E é normal sorrir quando um amigo te chama de "gordinha" e até sentir um calorzinho no coração, certo? Não tem nada de mais em sentir ciúmes quando eu penso numa "meninazinha" se engraçando para o lado dele... Porque eu só estou preocupada, porque é claro que ela não serve pra ele. Não é por eu me incomodar com a ideia dela beijando a boca dele e que só em imaginar as mãos dela em volta dele meu coração aperte e eu sinta meu sangue ferver de... Raiva? Inveja? Claro que eu não ligo!! Eu nem procuro desculpa para puxar assunto; Eu não fico nervosa quando sei que vou ver ele; Eu não sinto vontade de colar minha boca na dele e me perder dentro do abraço dele (Eu já disse que ele tem o melhor abraço do mundo?). Ele é Chato!!! Caraca ele fala tanta besteira! Ele insulta comigo como se tivéssemos 8 anos de idade e "Seu bairro é feio e o meu é bonito." Ele nem parece saber o que quer, na verdade aposto que ele não sabe... Ou talvez saiba e seja exatamente por isso que estou com tanto medo assim. Ele tem o sorriso lindo. Ele me arranca gargalhadas quando os soluços são minha companhia. Ele tem um beijo incrível... Ah é, a gente se beijou... Mas não foi nada! Foi culpa do álcool; Somos só amigos. É sério. Ele me perguntou uma vez se eu estava apaixonada e eu disse que não. Viu? Por que eu disse que não? Porque eu não estou, né? Coração? Não é?







Nota: Não importa quantas vezes partam nosso coração, ele sempre poderá ser partido mais uma vez. Sentir medo de que isso aconteça não vai impedir de acontecer, talvez até seja a causa da "porrada".

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Você é um PLUTO!!!




E Quem Não Quer Um Pluto Só Pra Si???




Após terminar minha primeira leitura do ano, só posso dizer que não poderia ter começado 2017 melhor! A história de Elizabeth e Tristan me envolveu e trouxe a esperança de que meu coração precisava para começar o ano.



Livro: O Ar Que Ele Respira
Autora: Brittainy C. Cherry
Editora: Record
Páginas: 308
Nota: 5/5

Sinopse: Como superar a dor de uma perda irreparável? Elizabeth está tentando seguir em frente. Depois da morte do marido e de ter passado um ano na casa da mãe, ela decide voltar a seu antigo lar e enfrentar as lembranças de seu casamento feliz com Steven. Porém, ao retornar à pequena Meadows Creek, ela se depara com um novo vizinho, Tristan Cole. Grosseiro, solitário, o olhar sempre agressivo e triste, ele parece fugir do passado. Mas Elizabeth logo descobre que, por trás do ser intratável, há um homem devastado pela morte das pessoas que mais amava. Elizabeth tenta se aproximar dele, mas Tristan tenta de todas as formas impedir que ela entre em sua vida. Em seu coração despedaçado parece não haver espaço para um novo começo. Ou talvez sim.



Seria possível um coração despedaçado amar novamente? E se fossem dois? O Ar Que Ele Respira da autora Brittainy C. Cherry, mesma autora de Sr. Daniels (Que eu amei também) trás um Romance lindo, construído em meio a muita dor, perda, luto e aceitação. Mas, não pense que esse é daqueles livros "pesados" que te arranca litros de lágrimas e te deixam com aquela ressaca básica; Claro que eu chorei, mas esse livro me rendeu muitas boas risadas.

A história é narrada tanto por Elizabeth quanto por Tristan o que nos permite ir mais fundo em cada personagem. Ambos perderam o amor de suas vidas de maneira abrupta e ambos não superaram o luto mesmo depois de uma ano da perda. Elizabeth, que estava morando com a mãe no último ano, decide voltar pra casa e recomeçar, e ao retornar, descobre que tem um novo vizinho, Tristan. Um homem com cara de poucos amigos, grosso e que claramente ostenta uma placa de 'não se aproxime' na testa, mas Liz consegue enxergar além daquela fachada através dos olhos dele cheio de tristeza e solidão, assim como os dela.

A escrita da Brittainy é bastante fluida e assim como em Sr. Daniels, eu me apaixonei pelos personagens secundários que conseguiram enriquecer ainda mais a história de Liz e Tris. Eu não consigo imaginar o que seria da Liz se não fosse sua melhor amiga Faye e garanto que não saberia o que teria sido da minha também! Faye é daqueles personagens secundários que conseguem "roubar a cena" e que nos faz torcer para que a autora nos presentei com uma obra só pra eles. A grande maior parte das minhas gargalhadas com certeza tinha o dedo da Faye com seus sex cionamentos e sua incapacidade de usar o filtro que qualquer pessoa normal teria entre o cérebro e a boca.


Enfim bunitos, O Ar Que Ele Respira é um livro que nos ensina a seguir em frente, a ter esperança de dias melhores e nos mostra que nosso coração, não importa quão despedaçado, vazio ou sombrio ele esteja, ele sempre terá a capacidade de amar e ser amado.










"Mesmo quando o coração está em pedaços, ainda resta esperança quando se lê um Romance."





quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Só Podia Ser Com A Cris - Pisar Em Cocô Trás Sorte?




Abri os olhos e procurei pelo celular para verificar as horas, claro que ainda era cedo, acordei antes mesmo que o alarme do celular tocasse... certo? NÃO!!!! Como assim já são 09:12hs? Esse Carniça Phone não despertou? Pulei da cama como se tivessem colocado fogo nela e saí em disparada para o banheiro. Definitivamente eu iria me atrasar para o trabalho! Vários palavrões começaram a se formar na minha mente e eles já estavam se esgueirando para fora da minha boca, eu podia sentir eles beliscando minha língua doidos para se libertarem mas eu os engoli e voltei a aprisioná-los. Respirei fundo, lembrei de todas as minhas amigas dizendo que eu sempre reclamava de tudo e que minha vida nunca iria melhorar se eu não parasse de resmungar e xingar o destino por ser tão cruel comigo. Elas diziam que eu não era azarada e que as coisas aconteciam porque eu as "atraía" com meus "pensamentos negativos". Então, decidi não deixar os pensamentos negativos vencerem hoje. Eu não vou enlouquecer! Qualquer pessoa se atrasa, qual o problema afinal? Relaxa - eu disse a mim mesma. Respirei fundo e quase cantarolando, tomei banho, me arrumei, tomei café da manhã e saí para ir trabalhar. Hoje eu vou ter o melhor dia da minha vida, pensei. 
Saí caminhando apressada, mas sem correr, até o ponto de ônibus e mentalizei um mantra de que assim que eu chegasse lá, o ônibus viria o que diminuiria meu tempo de atraso. Quando cheguei lá, olhei para o horizonte e quase não paro de sorrir quando avistei minha condução chegando. Isso! Dei sinal feliz da vida, e ao subir no ônibus, minha sapatilha ficou pra trás. Ela já estava bem velha e eu sabia que mais cedo ou mais tarde ela iria me deixar na mão, ou melhor, no pé, mas eu sempre acreditei que ela aguentaria mais um pouquinho; Me enganei. Enfim, eu estava mesmo precisando de uma nova. Está tudo bem! Não tem problema, estou apenas descalça dentro de um ônibus indo para o trabalho, não é nada demais, eu vou dar um jeito. Passei na catraca e vi uma cadeira vazia e do lado da janela e comecei a sentir que o destino estava me recompensando por eu ser tão forte e positiva. Fui até lá e sentei. coloquei os pés para baixo da cadeira para esconder que eu estava descalça e, assim que eles tocaram o chão, senti algo pastoso se espalhar por eles e entrar por entre meus dedos e imediatamente um mau cheiro horrível se espalhou por todo o interior do coletivo. Isso não pode estar acontecendo. Não! Me recuso a acreditar nisso! É claro que não pode ser... Como? Será possível que alguém faria isso dentro de um ônibus? Eu gelei, comecei a suar e as pessoas começaram a tapar seus narizes e eu só conseguia enfiar a cara na janela e evitar olhar para qualquer pessoa mas eu precisava ter certeza. Ainda tinha esperança de que não era o que eu estava pensando; Pode ser que alguém tenha soltado um pum e eu apenas tenha pisado em... Massinha de modelar? Sim! Pode ser que uma criança tenha deixado cair uma grande quantidade de massinha de modelar e ela rolou para baixo da cadeira e eu pisei em cima dela bem na hora que algum mal educado soltou um pum! Então, pensando e pedindo aos céus que fosse isso, baixei a cabeça para conferir. Era cocô!!!!! Como alguém caga no chão de um ônibus coletivo meu Pai Amado???? É impossível! Bom, não né? Já que acabei de atolar meus pés e descalços! Já chega desse lance de "positividade" pensamento positivo o Carvalho! Mas que Merda! E agora? O que eu faço? Senti as pessoas me olhando com nojo sem nunca tirarem a mão do nariz e fiquei me perguntando se aqueles idiotas achavam que eu tinha me borrado toda. Eu mantive uma cara de 'paisagem' e fiquei com cara de indiferença como se nada tivesse acontecendo mas a vontade que eu tinha era de sair cagando as pernas de todo mundo até que meus pés estivessem limpos! Não me importa se eles não tinham culpa, eu também não tenho culpa mas estou com os pés atolados na merda mesmo assim! Enfim, o ônibus se aproximava do ponto em que desço e que por sorte fica bem em frente ao shopping onde eu poderia comprar um sapato novo e lavar meus pés! Quando levantei para descer, pude sentir os olhares na direção da minha bunda, onde eles constataram que estava limpa mas não demoraram para perceber meus pés. Saí arrastando os pés no chão do ônibus de propósito desejando que cada um deles tivesse a companhia agradável do mal cheiro do cocô que já impregnara no meu nariz. 
Depois de estar com os pés limpos e de sapatos novos fui trabalhar e agradeci aos céus por ter conseguido ter um dia de trabalho normal apesar de não ter conseguido parar de sentir o mau cheiro de cocô.





Não dê sorte para o azar: Sempre tenha um cartão de crédito para emergências na carteira e um par de chinelos na bolsa. Merdas acontecem o tempo todo e o chão vive cheio delas.

Poderia ser pior: Talvez você possa está pensando que não teria como ser pior já que eu me atrasei, perdi meu sapato e ainda pisei numa montanha de cocô, mas já pensou se eu não tivesse como comprar outro sapato? E se o Shopping fosse mais longe? Se eu não tivesse onde lavar os pés...? Poderia sim, ser bem pior.



P.s.: Dizem que pisar em cocô é sinal de sorte, talvez a informação proceda já que eu ganhei um sorteio literário no dia seguinte ao ocorrido :D